O posicionamento da ANPPREV contra a falta de isonomia na política salarial do governo foi destaque na Folha de São Paulo e no SBT News nesta quinta-feira, 23 de dezembro. As reportagens informaram que a Associação requer a abertura de uma negociação efetiva, com vistas à recomposição remuneratória para os servidores, que acumulam perdas salariais significativas.
“A Associação Nacional dos Procuradores e Advogados Públicos Federais afirmou que a concessão de reajustes apenas para servidores da segurança pública é injusta e negligencia mais de um milhão de servidores sem aumento”, diz trecho da reportagem da Folha.
O texto ressalta ainda os impactos da falta de isonomia. "Como resultado dessa política salarial errática, será estabelecida uma assimetria injustificável", afirmou Thelma Goulart, em entrevista.
Para concluir, a presidente criticou a reserva de R$ 16,5 bilhões para emendas de relator e de R$ 4,9 bilhões para fundo eleitoral, enquanto os servidores públicos acumulam perdas que devem alcançar 25%, pelo IPCA, já no próximo ano. "Não falta dinheiro para reajustar as remunerações, só não há vontade por parte da equipe econômica do governo em fazê-lo", disse à Folha (acesse a íntegra da matéria aqui).
O SBT News divulgou trechos da nota pública, editada pela ANPPREV na quarta, 22. "AGU economizou e recuperou mais de R$ 600 bilhões, em 2020", citou a reportagem, ao informar que, diante da alta capacidade técnica dos quadros da Advocacia-Geral da União e dos resultados expressivos, alcançados ano a ano, não há razão técnica para diferenciação estabelecida pelo governo (leia aqui).
A ANPREV e demais entidades afiliadas ao Fórum Nacional das Carreiras de Estado preparam uma reunião emergencial para definir os próximos passos dessa mobilização. Informaremos aqui.