A ANPPREV se somou a diversas outras entidades do funcionalismo federal no dia nacional de mobilização das carreiras em defesa da recomposição salarial nesta terça-feira, 18 de janeiro. A data contou com atos públicos, pela manhã, em frente ao edifício-sede do Banco Central do Brasil em Brasília e, durante a tarde, no Ministério da Economia. A presidente, Thelma Goulart, e a diretora de Eventos e Cultura da Associação, Vera Sarmet, marcaram presença na atividade vespertina.
Os eventos marcaram o início da luta unificada em 2022. Além de servidores, parlamentares também compareceram para reforçar o pleito. O coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, deputado Professor Israel Batista (PV/DF), destacou que, além do impacto direto na renda do servidor, a falta de recomposição salarial afeta toda a economia. “Quando o Estado cuida bem do servidor, ele gera recursos até mesmo para o setor privado”, afirmou ao defender a manutenção do poder de compra dos trabalhadores da Administração Pública.
“Hoje é um dia histórico para o serviço público federal, quando milhares de servidores param suas atividades, saem às ruas para dizer que não vão mais aceitar ataques”, enfatizou o presidente do Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate), do qual a ANPPREV participa, Rudinei Marques.
Manifestações pela recomposição salarial ocorreram também em outras regiões do país. O primeiro ato da luta conjunta em 2022 teve grande repercussão na imprensa. A agenda de enfrentamento terá sequência nas próximas semanas.
Requerimento
Ainda nesta terça-feira, o Fonacate solicitou, por meio de ofício, audiência com o ministro da Economia, Paulo Guedes, para “tratar da pauta salarial dos servidores federais”.
No documento, as entidades do Fórum pontuam que “as perdas inflacionárias dos servidores federais (acumuladas desde 2017, para 80% dos servidores; e desde 2019, para os demais), já corroeram cerca de ¼ do poder aquisitivo dos salários, e que se não houver recomposição salarial em 2022, tais perdas poderão se acumular até 2024”.
Veja aqui o ofício na íntegra.
Diálogo
As perdas salariais estiveram entre os temas de reunião da ANPPREV com o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Bruno Bianco Leal, também nesta terça-feira. Saiba mais aqui.