Marc Fazer login
Notícia

Mensagem da Anpprev pelo Dia das Mães

  06/05/2016



Minha mãe Maria
Por Dolores Oening

Existia uma mulher
Conhecida por Maria
Há muitos anos atrás
Era dela que eu nascia
 
Eu a tinha consagrada
Como filha de Maria
Tão santa ela era
Que no mundo não cabia

Foi alçada por um anjo
Quando ainda não queria
Revelaram os arcanjos
Que seu coração doía
Pois deixava oito filhos
E tão cedo já partia

E subindo ao firmamento
Era neles que ela tinha
Voltado seu pensamento

Confiava sua prole
Ao seu marido fiel
E com palavras
Ao sabor do mel
Legava-lhe
O gosto amargo do fel

Quando a doença é forte
Nem sempre supera a morte
E assim a doce Maria
À vida não resistia
Come seu olhar doce e profundo
Refletia a paz do mundo

Sua pele de cetim
Seus braços de marfim
Meu tesouro encantado
Pela vida foi levado
Restando tantas lembranças
Que revivem o passado

E assim acontecia
Sua luz resplandecia
Iluminando o caminho
Dos filhos aqui deixados
Todos filhos de Maria
 
Meu destino foi traçado
Pelas mãos da mãe Maria
Eu reticente nem sempre queria
Mas fundo eu sabia
E por isto obedecia

Minha mãe doce Maria
Me deu a vida, o seio e o meio

Ensinou-me a rezar
Ensinou-me a justiça
Ensinou-me a humildade
Plantou em mim a esperança
Pra seguir a humanidade

Minha mãe doce Maria
Feita de açúcar e mel
De amor e de ternura
De paz e de sossego
De calor e aconchego

Seu abraço festivo
Meu amor mais antigo
Foi o sossego e a calma
O alimento da alma
O amor sem medida
O bálsamo da minha ferida
Foi a semente da terra
O sal e o alecrim
Deixando seu perfume
Eternamente impregnado em mim

Minha mãe doce Maria
Maria somente
Maria semente
De paz e de amor

E a vida foi passando
E a dor foi acalmando
O peito já não doía
Ao lembrar da mãe Maria
 
Me orgulho de ter sido
Uma filha de Maria
Sua imagem
Seu semblante
Não há nada semelhante

Quem conheceu confirma
Não houve mulher igual
Nas bandas da nossa cidade
Assim acreditam os filhos
Que ainda choram de saudade

Esta mulher tão completa
Que deixou o seu legado
Viveu na santa pureza
Sem cometer um pecado

Que outra mulher ousaria
Ser chamada de Maria?
Quem ousa ser comparada
Com a mulher tão amada?

Ninguém pode querer
Com Maria parecer
Pois somente existiu uma
E ela fez por merecer
Transformou-se em perene luz
Que ao bom caminho conduz

Não se aproxime
Não tente
A ela se igualar
Pois somente ela soube
Em todos os tempos e modos

CONJUGAR

O intransitivo verbo

AMAR!

 

 

 

 

 

 




Imagens


    

© ANPPREV 2025 - Associação Nacional dos Procuradores e Advogados Públicos Federais

Endereço:  SAUS 06 Bloco K - Ed. Belvedere - Grupo IV, Brasília/DF, CEP 700.70-915
Telefones: 61 3322-0170 | 0800 648 1038

Fazer login | Seja um(a) Associado(a)


Inatto