O ano começou com ampla repercussão da mobilização dos servidores públicos federais em defesa do reajuste salarial. O primeiro editorial de 2022 do jornal Valor Econômico destaca o calendário de lutas aprovado pelo Fórum Nacional Permanente das Carreiras de Estado (Fonacate), integrado pela ANPPREV. O texto fala do impacto de possíveis paralisações e reconhece a legitimidade da pauta.
“É preciso reconhecer: em parte, a reivindicação deste seleto grupo é legítima. Trata-se de uma resposta à sinalização, feita pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, de que apenas carreiras policiais, da base eleitoral do chefe do Executivo, receberão aumento neste ano”, destaca o editorial, ao contextualizar.
O texto ressalta, ainda, que o Fórum reúne 37 entidades que representam mais de 200 mil servidores de órgãos estratégicos para o Estado, como a Advocacia-Geral da União, a Receita Federal e o Banco Central do Brasil, e que, portanto, o movimento “não é desprezível” (leia a íntegra aqui).
A insatisfação dos servidores com a política salarial do governo ganhou evidência nas últimas semanas de 2021. Os jornais Folha de S. Paulo, Valor Econômico, O Popular e o SBT News repercutiram o posicionamento da ANPPREV contra a falta de isonomia.
O calendário de lutas começa no dia 18 deste mês de janeiro, com o Dia Nacional de Mobilização. A data, que deve ser marcada por paralisações e protestos, será repetida nos dias 25 e 26.
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