O Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, visa fortalecer temas vigentes na sociedade, como a luta por igualdade de gênero, o empoderamento feminino, o combate à violência contra a mulher e à discriminação. Em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou a data, que é um convite para refletir sobre os desafios enfrentados e os avanços conquistados pelas mulheres.
Um dos principais avanços conquistados foi a participação feminina na política. No Brasil, o direito das mulheres de votarem e serem votadas se tornou possível somente em 1932. Além disso, a Constituição Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, consolidou direitos já conquistados pelas mulheres em anos de luta, conferiu a elas outros direitos nas esferas trabalhista, social e civil, e garantiu a igualdade de direitos entre homens e mulheres, representando um avanço na ampliação da participação feminina em diversas esferas da sociedade.
Em relação à participação da mulher, especificamente na advocacia, de acordo com o Estudo Demográfico da Advocacia Brasileira (Perfil ADV), realizado em 2024, pela primeira vez o número de advogadas ultrapassou o de advogados registrados na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 2021, passando a ser considerada uma profissão majoritariamente feminina.
A Associação Nacional dos Procuradores e Advogados Públicos Federais (ANPPREV) manifesta seu apoio em relação aos temas relevantes para o público feminino, e estimula a promoção de debates sobre o espaço da mulher na sociedade e seus direitos por meio do comitê ANPPREV Por Elas, que desempenha um papel importante na representação dos interesses das associadas e de todas as mulheres das carreiras jurídicas.
Segundo a presidente da ANPPREV, Maria Santíssima Marques, a questão de gênero é essencial para o fortalecimento da Advocacia Pública. “A contribuição das advogadas públicas federais é de suma importância para a Advocacia-Geral da União e para a sociedade brasileira, e a ANPPREV está sempre lutando pela garantia dos direitos das mulheres.”