Advogados e procuradores da União entram em greve - Eles reivindicam aumento salarial já no início deste ano. A greve deve afetar obras do PAC, arrecadação e processos que correm contra a União.
Repórter: G1 em Brasília
Matéria: Os advogados e procuradores da Advocacia Pública Federal decidiram cruzar os braços a partir desta quinta-feira (17). Ao todo, quase 11 mil advogados da União, procuradores da Fazenda, do Banco Central e defensores públicos de todo o Brasil vão parar por tempo indeterminado.
Eles reivindicam junto ao governo federal o cumprimento do acordo firmado em novembro do ano passado que previa aumento salarial já no início deste ano. Segundo representantes da categoria, com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o governo informou que vai descumprir o acordo por falta de verba. A greve deve afetar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), arrecadação tributária e os processos que correm contra a União.
A assessoria do Ministério do Planejamento informou que não houve descumprimento do acordo, mas um pedido de renegociação. Segundo o Ministério, a paralisação é um movimento precipitado e radical.