Cerca de 11 mil advogados, procuradores da Fazenda e do Banco Central e defensores públicos de todo o País entraram em greve por tempo indeterminado.
Eles reivindicam o cumprimento de um acordo firmado em novembro do ano passado com o governo federal que previa a concessão de aumento salarial já no início de 2008.
No entanto, conforme a categoria, o governo já teria avisado que vai descumprir o acordo em razão do fim da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) e da conseqüente falta de recursos.
A greve dos advogados e procuradores da Advocacia Pública Federal deverá afetar o andamento de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da arrecadação tributária e dos processos que correm contra o governo. A Advocacia-Geral da União (AGU), em Brasília, não se pronunciou sobre a paralisação.