Setembro chegou e, com ele, ações de conscientização acerca da saúde mental e da necessidade de maior inclusão da pessoa com deficiência. Durante o mês, por todo o país, se multiplicarão iniciativas, com vistas a levar esclarecimento à sociedade. Neste sentido, a ANPPREV apoia e divulga as campanhas Setembro Amarelo e Setembro Verde.
Prevenção
"A vida é a melhor escolha!". Este é o mote da Campanha Setembro Amarelo 2022, com vistas à promoção da saúde mental e prevenção ao suicídio. O movimento é coordenado em conjunto pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
O tema, apesar de presente na realidade de muitas famílias, é ainda tratado como um tabu em meio à sociedade. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio é a quarta causa de morte entre os jovens de 15 a 29 anos, superando, incluisive, óbitos por acidentes de trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Além disso, quase 100% dos casos estão relacionados a doenças mentais não diagnosticadas ou tratadas incorretamente.
A informação é o melhor caminho para a superação do problema e sua contribuição pode ajudar a salvar vidas. Acesse aqui o site da campanha e saiba como você pode se engajar nas iniciativas do Setembro Amarelo.
Inclusão
O mês também é dedicado a conscientizar quanto à necessidade de um mundo mais inclusivo. A campanha Setembro Verde surgiu com a sanção da Lei nº 11.133/2005, que criou o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro).
O "verde" remete à esperança de um futuro com mais acessibilidade, respeito, direitos e políticas públicas voltadas às PCDs. Vale lembrar que a nomenclatura "deficiente" foi substituída, em 2006, pela Organização das Nações Unidas (ONU), por "pessoa com Deficiência", pelo fato de a condição ser uma das características do indivíduo, mas não o indivíduo em sua totalidade.
Todos nós podemos ser agentes de mudanças. Atitudes simples, como não parar em frente aos acessos de cadeiras de rodas, não estacionar em vagas destinadas à PCDs, cobrar as autoridades quanto a melhorias nos espaços públicos e disseminar informações, são primordiais para construirmos um mundo mais inclusivo.
Abrace esta iniciativa!