 A ANPPREV e o Forvm Nacional da Advocacia Pública Federal se unirão a milhares de servidores de carreiras insatisfeitas com o descaso do Executivo em ato público na frente do Ministério do Planejamento nesta quinta-feira (28). O ato está programado para começar a partir das 14h.Participarão do evento as entidades que compõem a União das Entidades Representativas das Carreiras de Estado, que lutam conjuntamente na campanha salarial deste ano. Além de representantes da Advocacia Pública Federal, a união é formada por delegados e peritos da Polícia Federal, fiscalização da Receita Federal e do Trabalho, Relações Exteriores, Oficiais da Inteligência, Ciclo de Gestão, Núcleo Financeiro, Agências Reguladoras e Defensoria Pública Federal. Apesar de as negociações das carreiras com o Executivo ocorrerem separadamente, o tratamento dispensado pelo Governo a todos os grupos é o mesmo. Ele consiste na ausência de qualquer proposta concreta de recomposição salarial ou de solução dos problemas estruturais apresentados nas mesas pelas lideranças sindicais. Os dirigentes já alertaram a cúpula dos respectivos órgãos sobre os riscos de uma paralisação iminente, além de já terem protocolado cartas conjuntas na Presidência da República e na Liderança do Governo na Câmara dos Deputados tratando do assunto. Uma das cartas foi endereçada à ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pede audiência logo após o ato público desta quinta-feira. “Entendemos que essa audiência será um sinal de que o governo se encontra aberto para a negociação. Confiamos que o reconhecimento da complexidade das atribuições e da importância destas carreiras para as agendas deste Governo venham a se traduzir em um adequado tratamento e justa remuneração”, diz trecho da carta. As entidades ainda lembram que as carreiras federais em iminência de greve são um dos principais sustentáculos das transformações ocorridas no Brasil nos últimos anos, com a consolidação da estabilidade macroeconômica, retomada dos investimentos em infraestrutura e combate à miséria. No entanto, desde 2009 o governo não apresenta soluções para os graves problemas remuneratórios e estruturais. |
