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Em São Paulo, mais de 120 advogados públicos federais se reuniram na PRFN3 em uma produtiva mobilização de todas as carreiras da AGU, representadas pelo Sinprofaz, Anprev, Anpaf, Anajur, Anauni, APBC e Unafe, além de representante da OAB -SP. Houve manifestações incisivas das bases das associações, que criticaram a inércia da AGU ao não defender publicamente os destinos das suas carreiras. Foram anotadas sugestões e o evento resultou em uma união ainda maior de todas as associações em torno da intensificação da mobilização. No Espírito Santo, cerca de 30 representantes da AGU e da DPU se reuniram em assembleia na OAB-ES por cerca de duas horas. O número é expressivo para o Espírito Santo que conta com cerca de 70 advogados públicos. Foram discutidas várias propostas para intensificar o processo de mobilização, como visitas às chefias da AGU, Polícia Federal e Fisco, visitas aos parlamentares nas bases estaduais, criação de mecanismos de comunicação em massa, como as redes sociais, para fortalecer a mobilização, e solicitação de apoio institucional das OABs. Em Alagoas, procuradores federais, advogados da União e procuradores da Fazenda Nacional foram à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AL) também se reuniram para pressionar o governo federal por melhorias estruturais, ampliação do quadro de servidores auxiliares e readequação salarial em relação à Justiça Federal e ao Ministério Público Federal. Além da defasagem salarial em relação a juízes e promotores, uma das principais críticas levantadas no encontro foi a falta de servidores. Segundo o procurador Gustavo de França, em Alagoas só há um servidor efetivo. “Os demais são contratados ou terceirizados. Falta gente para auxiliar”, criticou. Em Recife, o evento controu com grande adesão dos procuradores lotados na PRFN5.Foram expostas as reivindicações e a necessidade de as categorias se manterem mobilizadas, além de buscar agregar novos colegas de todas as carreiras envolvidas (PFN/AGU/PGF/PBC/DP) na luta pelas demandas comuns. Estiveram presentes à reunião realizada no Rio de Janeiro aproximadamente 70 Advogados Públicos Federais. Após os debates, onde ficou evidenciado o sentimento de que o AGU não atua em sintonia com os interesses das carreiras, foi deliberada a formação de grupos para visitação a parlamentares e outros agentes públicos para que a causa da Advocacia Pública fique mais conhecida, bem como a busca de possíveis interlocutores no diálogo com o Governo. Deliberou-se ainda, por maioria, a elaboração de Nota de Repúdio ao posicionamento do Ministro Adams, bem como ao próprio ministro, tendo em vista o posicionamento externado por ele na reunião realizada com os representantes sindicais em 08/05/2012.
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