Nesta quinta-feira (20), a Associação Nacional dos Advogados e Procuradores Públicos Federais (ANPPREV), por meio da sua presidente, Maria Santíssima Marques, e da diretora de Comunicação e Relações Públicas da ANPPREV, Ana Dorinda Adsuara, assistiu a palestra “Igualdade de Gênero para um Mundo mais Justo”, ministrada pela advogada criminalista e especialista em crimes de gênero, Direito Antidiscriminatório e feminicídios, Dra. Fayda Belo.
A palestra foi promovida pela Advocacia-Geral da União (AGU), na Escola Superior da AGU, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março, e contou com a presença do ministro da AGU, Jorge Messias, da procuradora-geral da União, Clarice Calixto, da subprocuradora federal de cobrança e recuperação de créditos da AGU, Renata Silva Pires de Carvalho, da assessora especial na Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), Adriana Gomes, da secretária-geral de Administração da AGU, Elisa Malafaia, e da assessora especial de Diversidade e Inclusão da AGU, Claudia Trindade.
Durante o evento, o ministro da AGU assinou uma portaria normativa que estabelece percentuais mínimos para a ocupação de cargos e funções comissionadas por mulheres e mulheres negras na AGU, e ressaltou a importância desta iniciativa. “Mais um ato concreto da AGU, reforçando o nosso compromisso com a pauta de igualdade de gênero. A AGU é uma instituição jurídica por excelência e tem enorme capacidade de influenciar mudanças em toda a administração pública federal.”
A procuradora-geral da União, Clarice Calixto, trouxe sua perspectiva sobre a luta pela igualdade de gênero. “Queria dizer para todas as mulheres da AGU e todos os homens que são aliados na luta pela igualdade de gênero, que a caminhada é longa, vai demorar para chegarmos onde queremos, mas se continuarmos firmes e assertivos nos avanços, a gente vai chegar”, afirmou Clarice.
Já a palestrante, Dra. Fayda Belo, propôs reflexões sobre a urgência de promoção de ambientes equânimes. “Se nós, as mulheres, somos mais da metade da população, por que ainda somos apenas 8% dos cargos de alta liderança no Brasil?”, enfatizou.