| A insatisfação da Advocacia Pública Federal com o descaso do Executivo, que também atinge as carreiras de delegados e peritos da Polícia Federal, fiscalizadores da Receita Federal e do Trabalho, profissionais da área de Relações Exteriores, oficiais da Inteligência, profissionais do Ciclo de Gestão e Núcleo Financeiro, das agências reguladoras e defensores públicos, levou as entidades a protocolarem carta conjunta na Presidência da República e na liderança do Governo na Câmara dos Deputados sobre os riscos de paralisações dessas categorias. Na carta encaminhada à presidenta Dilma Rousseff, as entidades solicitam audiência para demonstrar detalhadamente a importância das carreiras e pedem especial atenção da Presidência no desenrolar das negociações salariais em curso, confiando que haja o reconhecimento pelo Governo de tratamento remuneratório condigno. Já o líder do Governo na Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), foi abordado para ser o interlocutor entre as carreiras e o Governo nas negociações, evitando prejuízos de paralisações das carreiras. Embora as negociações estejam ocorrendo separadamente para cada carreira, os grupos decidiram se unir em uma única campanha salarial porque o tratamento dispensado pelo Governo é o mesmo para todos: ausência de qualquer proposta sobre questões salariais a estruturais. As entidades apontam que vêm tentando negociar com o Governo desde 2009, e que mesmo diante dos relevantes números e resultados obtidos, não foi apresentada, até agora, solução a graves problemas estruturais. Destacam que a postura do Governo vem gerando um crescente clima de insatisfação profissional e que agora passam a estar mobilizados, inclusive com risco de paralisações em suas atividades |























