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ANOTE AÍ!

7 dicas para escrever um bom conto


Concurso Nacional de Contos da ANPPREV está com inscrições abertas até 15 de fevereiro
  19/01/2021



Falta menos de um mês. As inscrições para o Concurso Nacional de Contos da ANPPREV terminam no dia 15 de fevereiro. Então, caso você ainda não tenha enviado sua obra, está na hora de colocar as ideias no papel. O certame premiará o 1º colocado com um notebook Dell, o 2º com um iPhone SE e o 3º com um Tablet Samsung Galaxy Tab A7. Além disso, as melhores obras serão editadas em livro. Não perca a chance de compartilhar boas histórias com seus colegas. Para te ajudar nessa missão, selecionamos sete dicas valiosas. 

Tenha boas referências

É importante ler bons contos. Na última semana, publicamos uma lista com cinco contos para te inspirar (relembre aqui). Leia-os e vá além, pesquise mais autores. 

Organize as ideias 

Antes de escrever, organize sua história. Quem serão os personagens? Todos eles são realmente imprescindíveis? Concentre-se no clímax (ponto alto da história). Como o texto é curto, não se distraia do desfecho, criando situações desnecessárias e paralelas. 

Uma boa dica é usar post-its para criar um tipo de mapa mental, assim você poderá visualizar melhor e fazer os ajustes necessários.    

Seja criativo

Para o Concurso Nacional de Contos da ANPPREV, a história deve ser baseada em fatos vivenciados na profissão, mas isso não te impede de ser criativo. Dê seu toque pessoal à história e aos personagens. Enfatizar características da personalidade dos personagens - pincipalmente em suas próprias falas ou ações, assim você não precisará interromper a história - e exercitar a narração da história a partir de um outro ponto de vista, de um espectador inesperado ou que não necessariamente presenciou o fato, por exemplo, podem ser bons caminhos.       

Concisão é a chave do sucesso

Lembre-se que você precisa desenvolver a história em 4 laudas. Evite explicações desnecessárias e use adjetivos com parcimônia.

Sobre arte de ser conciso, o escritor argentino Julio Cortázar escreveu, certa vez, sobre os limites do conto se comparado a um romance:

É verdade, na medida em que o romance acumula progressivamente seus efeitos no leitor, enquanto que um bom conto é incisivo, mordente, sem trégua, desde as primeiras páginas. Não se entenda isso demasiado literalmente, porque o bom contista é um boxeador muito astuto, e muitos dos seus golpes iniciais podem parecer pouco eficazes quando, na realidade, estão minando já as resistências mais sólidas do adversário. […] O contista sabe que não pode agir acumulativamente, que não tem o tempo por aliado […]

Desperte emoções

Defina o tom da história (suspense, ação, drama, romance...) . A partir daí, tanto a escolha de palavras quanto o ritmo da história devem ser leais ao tipo de emoção que você deseja despertar. Crie expectativas, sem perder o foco no clímax.    

Começo e fim

Começar a história bem é tão ou mais importante que a concluí-la de forma satisfatória. As primeiras linhas vão definir o interesse do leitor. Comece com um gancho, ou seja, desperte no leitor já de início a curiosidade sobre o desfecho da história. Capriche! Seja criativo!

Revise!

Quando o texto ficar pronto, leia-o com atenção. Outra dica legal, é lê-lo em voz alta para outra pessoa: seu filho, seu neto ou mesmo um amigo. Ouça críticas e faça ajustes.  

“Sempre acreditei que toda versão de um conto é melhor que a anterior. Como saber então qual deve ser a última? É um segredo do ofício que não obedece às leis da inteligência mas à magia dos instintos, como a cozinheira que sabe quando a sopa está no ponto.”

Gabriel Garcia Marquez

 

Acesse o edital do Concurso Nacional de Contos aqui. 





    

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